Messias Donato defende Carlos Bolsonaro após operação da PF: “Perseguição”
- Cenário Capixaba
- 29 de jan. de 2024
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O Deputado Federal Messias Donato (Republicanos/ES) e parlamentares da oposição usaram as redes sociais, nesta segunda-feira (29/1), para defender o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), investigado pela Polícia Federal (PF) na operação que apura as atividades da “Abin paralela” durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Carlos Bolsonaro, filho 02 do ex-presidente, foi alvo de mandados de busca e apreensão. Agentes da PF estiveram na casa e no gabinete do vereador, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, nesta manhã.

Messias chamou de “perseguição” a ação da PF. “E começa mais uma semana com mais perseguição política escancarada para minar adversários e calar a oposição. E ainda tem quem ache que estamos em uma democracia plena”, afirmou o parlamentar em publicação no X.
Em publicação no X (antigo Twitter), o líder do PL no Senado Federal, Carlos Portinho (PL-RJ, foto em destaque), afirmou que a operação contra Carlos Bolsonaro é “vingança política”. “Para isso querem prender o presidente Jair Bolsonaro e qualquer coisa serve de mote. O regime avança sobre a oposição”, escreveu.
Carlos Bolsonaro também foi defendido pelo senador Jorge Seif (PL-SC), que também defendeu a narrativa de perseguição contra a oposição. “A Gestapo Tupiniquim segue sua ‘missão’ de perseguir todos ligados ao presidente Bolsonaro: familiares, ex-membros do executivo e políticos”, publicou no X.
Abin paralela
A operação é desdobramento da investigação da PF sobre um esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro. As buscas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com as diligências, a Abin foi utilizada para espionar adversários. Políticos e até ministros do STF teriam sido espionados com o uso do software FirstMile. Em nota, a PF informou que foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro (5), Brasília (1), Formosa – GO (1) e Salvador (1).
Na última quinta-feira (25/1), foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão – o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que foi diretor da Abin entre 2019 e 2022 e comandaria o esquema de espionagem ilegal, foi um dos alvos.
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