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Impeachment de Lula cada vez mais próximo – veja os deputados capixabas que assinaram

O pedido de impeachment do presidente Lula (PT) no Congresso Nacional, de autoria do deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), já conta com a adesão de 100 (cem) parlamentares.


A motivação jurídica do pedido é baseada em suposto crime de responsabilidade fiscal, o mesmo que destituiu a presidente Dilma Rousseff (PT) do cargo em 2016. Segundo os congressistas, Lula teria dado uma “pedalada fiscal” ao utilizar recursos que não estavam previstos no Orçamento da União para financiar o programa Pé-de-Meia. 


O pé da pedalada


Em 22 de janeiro, o plenário do TCU manteve a cautelar do ministro do órgão, Augusto Nardes, que suspendeu a execução de R$ 6 bilhões do programa Pé-de-Meia estudantil, uma das principais bandeiras do 3º mandato de Lula.


O Tribunal determinou que o governo não poderia usar R$ 6 bilhões do Fgeduc (Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo) para bancar o programa. O motivo: a lei aprovada determina que o dinheiro deve vir de dotações do próprio Orçamento, sem poder haver repasse de uma espécie de “terceiros”.


Na prática, o entendimento do TCU é de que o governo fez uma jogada irregular ao usar o dinheiro de onde não podia para bancar o Pé-de-Meia.

 

A popularidade de Lula despencou


De dezembro a janeiro, a aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu 5 pontos, de 52% para 47%, e, pela primeira vez, o número de pessoas que desaprovam o governo (49%) foi superior ao dos que aprovam (47%). Os dados são da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira, 27.A redução de popularidade mais significativa ocorreu no Nordeste, onde a aprovação caiu de 69% para 59% e a reprovação aumentou 5 pontos percentuais, de 32% para 37%. No Sudeste, a reprovação se manteve estável em 53% e a aprovação caiu 2 pontos, chegando a 42%. No Sul, a reprovação saltou 7 pontos, de 52% para 59%, e a aprovação caiu no mesmo nível, saindo de 46% para 39%. Nas regiões Centro-Oeste e Norte, as taxas de aprovação e reprovação se mantiveram estáveis, com uma leve queda no número de entrevistados que desaprovam o governo – eram 50%, agora são 49%.

Perder popularidade no Nordeste e principalmente da população de baixa-renda mostra que o governo está perdendo uma base importante e isso é claramente uma consequência da imperícia da equipe econômica de Lula que até o momento não adotou medidas que impactassem positivamente o cotidiano dos brasileiros. O governo federal até tentou amenizar a situação fiscal com a reforma tributária, arcabouço fiscal, a troca do presidente do Banco Central, mas pelo que parece essas medidas foram apenas para amenizar o rombo fiscal que eles mesmos causaram enquanto a população inquieta-se com o preço dos alimentos e dos combustíveis.

 

Momento desfavorável para Lula e ascensão da oposição


Lula nunca teve que lidar com um cenário tão desfavorável e dessa vez não conseguiu achar alguém para levar a culpa. O petista chega à metade de seu mandato com 28% das 103 promessas feitas durante a campanha eleitoral de 2022 cumpridas, segundo levantamento do jornal Folha de São Paulo, e as promessas não cumpridas aumentam a incerteza de que conseguirá acertar algo em sua estratégia nos próximos anos. O que deixa a situação do governo ainda mais frágil perante a população e o Congresso Nacional.


Enquanto isso, deputados da oposição se fortalecem e ganham mais força nas ruas e nas redes sociais. O vídeo do Deputado Federal Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre a Receita Federal, por exemplo, alcançou a marca de 325 milhões de visualizações em seu perfil do Instagram, com a grande maioria apoiando o seu discurso. Os demais parlamentares contrários à proposta também divulgaram seus vídeos, mas obviamente não alcançaram os números de Nikolas, porém, ficou evidente que na guerra de narrativas os opositores estão muito à frente dos deputados governistas.


Esses fatores somados ao crime de responsabilidade apontado pelo TCU podem estimular uma discussão ainda maior sobre o pedido de impeachment de Lula.

 

Os deputados federais capixabas que apoiam o impeachment


Dos 10 (dez) deputados federais eleitos pelo Espírito Santo, 03 (três) já assinaram o pedido de impeachment. São eles:


- Messias Donato (Republicanos);

- Gilvan da Federal (PL);

- Evair de Melo (PP).

 

 Os 07 (sete) deputados que ainda não assinaram:


- Hélder Salomão (PT);

- Jack Rocha (PT);

- Gilson Daniel (Podemos);

- Amaro Neto (Republicanos);

- Da Vitória (PP);

- Victor Linhalis (Podemos);

- Paulo Foletto (PSB).


Como é de se esperar, a base governista no Espírito Santo ainda é a maioria e avaliando os votos de apoio às propostas do executivo no Placar Congresso fica confirmado o posicionamento progressista dos 07 (sete) parlamentares capixabas que ainda não assinaram o pedido de impeachment. Cabe observar se a postura diante do eleitor é coerente com os votos em plenário.


Agora Messias, Evair e Gilvan desde o início do mandato mantém a coerência entre os discursos e os votos na Câmara dos Deputados e não é surpresa o apoio ao impeachment, já que os 03 (três) conservadores dificilmente se alinham com as ideias apresentadas pelo governo de Lula.


Deputados Federais do Espírito Santo. Cenário Capixaba.
Deputados Federais do Espírito Santo. Cenário Capixaba.

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